Nenhuma cidade do mundo foi tão criteriosa quanto São Paulo durante a pandemia, para definir o momento certo de permitir a volta das crianças às escolas. Bruno Covas viu com preocupação a experiência ruim de outras cidades pelo mundo, que autorizaram precocemente a retomada das atividades escolares e enfrentaram novo pico de contaminação. O prefeito assumiu o compromisso de cuidar das 2,5 milhões de crianças e adolescentes que estudam na capital e estabeleceu a segurança na volta às aulas como sua maior prioridade em 2020. Para honrar esse compromisso, está realizando o maior inquérito sorológico do mundo: todos os professores e todas as crianças da rede municipal de ensino sendo testados para identificar quem já adquiriu anticorpos para a covid-19.
É com base nesse estudo e em outros dados do município analisados pelos profissionais da saúde, que Bruno Covas vai decidir o melhor momento para o retorno às aulas com segurança. A avaliação completa deve levar cerca de quarenta dias, mas a análise dos resultados da primeira fase do inquérito, iniciado em outubro, já dá ao prefeito condições de determinar as ações mais adequadas para novembro. Os testes estão sendo conduzidos com extremo rigor na observância dos cuidados com a saúde de todos. Horários diferentes, distanciamento social, agilidade no exame, além, claro, das necessárias medidas de higiene.
Os primeiros dados divulgados apontam que – como já previsto – a taxa de assintomáticos entre os estudantes é bastante elevada: 71,3% na rede municipal. O que só reforça a importância de se ter um mapeamento preciso da condição dos alunos. Também já se sabe que a prevalência da doença entre professores no momento é de 7,8%, menor que a média das outras profissões, que é de 12,5%. Em que medida o retorno às escolas poderia fazer o número de professores contaminados aproximar-se da média geral de 12,5% e desencadear nova onda de contaminações na cidade é uma das grandes questões que estão sendo avaliadas. Dela depende a vida de professores, funcionários, alunos e pais.
Quaisquer que sejam os resultados finais do inquérito, São Paulo tem a tranquilidade de saber que a decisão final está nas mãos de Bruno Covas, para quem toda criança importa,
toda vida importa. Um prefeito que age com base em recomendações dos profissionais de saúde e evidências científicas, que não aceita expor a população a riscos, que dá exemplo e orienta as pessoas.
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Toda criança importa. Saiba onde estamos e para onde vamos na saúde em São Paulo.